segunda-feira, 18 de abril de 2011

De novo

E tudo acabou novamente
Pra quem resolveu acreditar
Que o amor poderia ter sido pra sempre
Decepcionou-se mais uma vez
Tentou, chorou, esperneou, sofreu
Morreu de amor
A pele continuou bonita
Os cabelos, o corpo, cada detalhe
Continuaram os mesmos
Mas está tudo morto
Todos vêem
Mas ela não vê
E quem não se vê
Morre por dentro
Mata a alma
Mata a vida
Os órgãos só servem fisiologicamente
Não tem mais frio na barriga
Não tem mais aceleração do coração
Não tem mais arrepios
Não tem mais suor
O corpo não sabe mais sentir prazer
E as sensações trazidas por essa sensação
Estão desconhecidas
Restam lembranças
Gozadas pela saudade
E nada a mais
Ninguém a mais
Apenas lembranças.

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